ESPECIAL VISITA A TORRE DE CONTROLE DO AEROPORTO SANTOS DUMONT-RJ
Por Lucas Pott
Era uma terça de Agosto, quando estava terminando meu primeiro dia de inspeção de saúde no hospital da aeronáutica, mais conhecido como CEMAL e me ocorreu na cabeça o que eu iria fazer após o primeiro dia de exame. Pensei em visitar o Galeão pois eu já estava na Ilha do governador, porem pensei bem e vi que iria acabar saindo de lá muito tarde. Peguei o ônibus e fui em direção ao Castelo, quando estava passando pela nossa conhecida Leopoldina me ocorreu à idéia de ir visitar o aeroporto Santos Dummont, pois eu não teria nada para fazer na tarde, então saltei no Castelo e fui andando até o SDU, um caminho longo para quem estava ansioso para ver as aeronaves que tanto sonha tripular. Chegando lá passei na guarita do DCEA, e me encaminhei para a entrada pública do aeródromo. Fui ao balcão de informações do SDU para saber se o pessoal do controle de trafego estava disponível para me tirar algumas dúvidas e tudo mais foram quando fui encaminhado ao setor administrativo da Infraero, e logo na recepção perguntei sobre o chefe da torre, e ele estava lá, o Sr Jose Roberto, me atendeu em sua sala, e apresentando o seu assistente muito atencioso e simpático. Logo fui perguntando se era possível uma visita a torre do aeroporto, e logo ele disse que seria um prazer e que iria me levar para conhecer a sala AIS e a torre. Fiquei muito feliz e empolgado, pois não tinha conseguido isso nas duas ultimas vezes que tinha ido visitar. Logo nós deixamos a sala dele e fomos caminhando pelo aeroporto onde passavam muitos tripulantes, e no caminho até a sala de AIS aproveitei para fazer algumas perguntas, sobre a operação eu deixei para perguntar na Torre, mas sobre como se tornar controlador, qual o trabalho do coordenador de trafego aéreo do aeródromo, entre outros. Chegando na entrada da sala AIS, ele pediu permissão para liberar o meu acesso a sala AIS ao supervisor, que sem pensar liberou meu acesso as áreas R e R3, sendo assim estávamos pronto para entrar na sala AIS, passamos pelo Raio-x, que por sinal me irritou pois tive que tirar tudo do bolso, até o cinto. Passamos e entramos na sala AIS onde estava vazia, ele foi me mostrando os setores da sala AIS, conheci os funcionários de apoio, o pessoal que gera o METAR do SBRJ. Depois da visitinha na AIS, saímos daquele setor e fomos para o elevador, onde subimos até o segundo andar, e depois subimos outro elevador até o sexto andar, onde estava bem perto do pico da torre, e era bem alto já. Entrei na torre, e fui apresentado a todo o pessoal, na qual não me lembro do nome de todos, somente o Andre e Lobato. Tentei tirar fotos porem estava sem câmera, e acabei sem bateria no celular. Porem passei a observar e tirar dúvidas com nossos ATC’s que mostraram-se muito atenciosos e técnicos com as operações do SDU, conheci o software de controle, na qual é muito parecido com o IVAC(software de controle da IVAO), ou melhor dizendo, com o uso das palavras do Andre: O da IVAO que é parecido né?!. Eu ri e tive que concordar, lá na torre temos uma repetidora do radar do controle do Rio, sendo assim nossa torre trabalha com apoio radar. Fiquei lá umas duas horas, aprendi bastante conversando com o Roberto. Após muito papo o Roberto pediu para irmos pois ele ainda tinha que trabalhar lá em baixo :P... Me despedi de todos, e antes de ir ainda notei o erro do TRIP5400 que ingressou na taxiway errada deixando um helicóptero chateado com o ATC, porem a moça que controlava a TWR foi direta e explicou que o Trip estava na escuta do solo e que havia feito besteira, porem autorizou o CEB decolar com proa da boca da barra, mesmo decolando da 02R. Deixei a torre e desci com o Roberto que me deu seu cartão e falou que sempre que estivesse por aqui poderia visitar a torre, era só ligar para a torre e identificar que era amigo dele. Fui embora feliz da vida por conhecer um pouco mais da torre porem fiquei sem fotos.
Por Lucas Pott
Era uma terça de Agosto, quando estava terminando meu primeiro dia de inspeção de saúde no hospital da aeronáutica, mais conhecido como CEMAL e me ocorreu na cabeça o que eu iria fazer após o primeiro dia de exame. Pensei em visitar o Galeão pois eu já estava na Ilha do governador, porem pensei bem e vi que iria acabar saindo de lá muito tarde. Peguei o ônibus e fui em direção ao Castelo, quando estava passando pela nossa conhecida Leopoldina me ocorreu à idéia de ir visitar o aeroporto Santos Dummont, pois eu não teria nada para fazer na tarde, então saltei no Castelo e fui andando até o SDU, um caminho longo para quem estava ansioso para ver as aeronaves que tanto sonha tripular. Chegando lá passei na guarita do DCEA, e me encaminhei para a entrada pública do aeródromo. Fui ao balcão de informações do SDU para saber se o pessoal do controle de trafego estava disponível para me tirar algumas dúvidas e tudo mais foram quando fui encaminhado ao setor administrativo da Infraero, e logo na recepção perguntei sobre o chefe da torre, e ele estava lá, o Sr Jose Roberto, me atendeu em sua sala, e apresentando o seu assistente muito atencioso e simpático. Logo fui perguntando se era possível uma visita a torre do aeroporto, e logo ele disse que seria um prazer e que iria me levar para conhecer a sala AIS e a torre. Fiquei muito feliz e empolgado, pois não tinha conseguido isso nas duas ultimas vezes que tinha ido visitar. Logo nós deixamos a sala dele e fomos caminhando pelo aeroporto onde passavam muitos tripulantes, e no caminho até a sala de AIS aproveitei para fazer algumas perguntas, sobre a operação eu deixei para perguntar na Torre, mas sobre como se tornar controlador, qual o trabalho do coordenador de trafego aéreo do aeródromo, entre outros. Chegando na entrada da sala AIS, ele pediu permissão para liberar o meu acesso a sala AIS ao supervisor, que sem pensar liberou meu acesso as áreas R e R3, sendo assim estávamos pronto para entrar na sala AIS, passamos pelo Raio-x, que por sinal me irritou pois tive que tirar tudo do bolso, até o cinto. Passamos e entramos na sala AIS onde estava vazia, ele foi me mostrando os setores da sala AIS, conheci os funcionários de apoio, o pessoal que gera o METAR do SBRJ. Depois da visitinha na AIS, saímos daquele setor e fomos para o elevador, onde subimos até o segundo andar, e depois subimos outro elevador até o sexto andar, onde estava bem perto do pico da torre, e era bem alto já. Entrei na torre, e fui apresentado a todo o pessoal, na qual não me lembro do nome de todos, somente o Andre e Lobato. Tentei tirar fotos porem estava sem câmera, e acabei sem bateria no celular. Porem passei a observar e tirar dúvidas com nossos ATC’s que mostraram-se muito atenciosos e técnicos com as operações do SDU, conheci o software de controle, na qual é muito parecido com o IVAC(software de controle da IVAO), ou melhor dizendo, com o uso das palavras do Andre: O da IVAO que é parecido né?!. Eu ri e tive que concordar, lá na torre temos uma repetidora do radar do controle do Rio, sendo assim nossa torre trabalha com apoio radar. Fiquei lá umas duas horas, aprendi bastante conversando com o Roberto. Após muito papo o Roberto pediu para irmos pois ele ainda tinha que trabalhar lá em baixo :P... Me despedi de todos, e antes de ir ainda notei o erro do TRIP5400 que ingressou na taxiway errada deixando um helicóptero chateado com o ATC, porem a moça que controlava a TWR foi direta e explicou que o Trip estava na escuta do solo e que havia feito besteira, porem autorizou o CEB decolar com proa da boca da barra, mesmo decolando da 02R. Deixei a torre e desci com o Roberto que me deu seu cartão e falou que sempre que estivesse por aqui poderia visitar a torre, era só ligar para a torre e identificar que era amigo dele. Fui embora feliz da vida por conhecer um pouco mais da torre porem fiquei sem fotos.
No dia seguinte acordei as cinco da manha, e fui ao bendito CEMAL, na volta pensei em passar novamente no SDU para tirar as tais fotos, e fui novamente lá, (rsrsrs), e procurei pelo Roberto que não estava, então liguei para a torre e pedi para visitar novamente, e fui autorizado, passei pela segurança com minha identidade e subi o elevador, chegando lá estava uma outra equipe de ATC’s, na qual eram muito atenciosos também, e já fui logo tirando fotos, e registrando logo de vez tudo que era possível, planos de vôo, coordenação entre TWR e APP de SCR, pousos e decolagens, avistava as aeronaves na perna do vento e fui prestando atenção nas operações de helicópteros que chamava a torre nos REH na qual é obrigatório. Após algum tempo, tomei uma água com o pessoal, sentei na cadeira e fiquei na escuta do GND, que autorizava os planos também, e fiquei impressionado com a semelhança das operações virtuais, pois eu quando controlava o controle do Rio, fazia incrivelmente parecido com eles, e olhando o real pude aprender muito mais sobre controle de uma torre tão complicada como é a do SDU. Após uma tarde maravilhosa na torre, tirei as ultimas fotos e me preparei para ir para casa descansar e tentar aplicar o que eu havia aprendido. Me despedi e fui embora com as tão queridas fotos.
Bem pessoal, aqui termina essa experiência, que para mim foi inesquecível. Espero que gostem das fotos.Abraços!
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6 comentários:
Parabéns Lucas, experiência única e sensacional!
Seja bem vindo!
Luxo de relato e fotos! É isso ai. Parabéns.
PS: É por isso que está tendo controladores virtuais experiêntes...da mais gosto de voar online XD
Rodrigo Quirino
Abraços
Isso aê. Nos levou mais perto ainda desse mundo da aviação. Parabéns.
Show de post e show de aeródromo... tive a oportunidade de passar pelo SDU duas vezes somente... inesquecível. Abraço.
boa cara...vou te add la no meu blog da imprensa Vs aviação....q por sinal to fazendo um novo!
http://criseaerea.blogspot.com
Stelios the Greek
Massa isso !
ir numa TWR sempre abre os horizontes !!!
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